Limeira confirma três novas mortes por dengue e reforça importância da prevenção
18 óbitos seguem em investigação e 9 casos já foram descartados.

A Secretaria de Saúde de Limeira confirmou, na tarde de ontem (9), três novas mortes por dengue. As vítimas são dois homens, de 66 e 59 anos, e uma mulher de 63 anos – todas com comorbidades. Os óbitos dos homens ocorreram em 27 de março (66 anos) e 16 de abril (59 anos), enquanto o da mulher foi registrado em 2 de abril. Com essas confirmações, o total de mortes por dengue neste ano chega a quatro. Além disso, 18 óbitos seguem em investigação e 9 casos já foram descartados.
Renata Albertin, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, ressaltou que os novos casos de dengue reforçam a importância de a população intensificar as medidas de prevenção. Ela orienta que cada morador deve realizar, semanalmente, a vistoria em seu próprio imóvel para eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “É fundamental manter as calhas limpas, as caixas d’água bem vedadas e eliminar qualquer recipiente que possa acumular água”, alertou.
A diretora também destacou que a Prefeitura segue firme no combate ao vetor, com ações como visitas domiciliares, nebulização costal e veicular e o monitoramento de pontos estratégicos da cidade. “Além dessas ações contínuas, realizamos mutirões todos os sábados, com a participação de cerca de 100 agentes, reforçando a mobilização contra a dengue”, completou.
DENSIDADE LARVÁRIA
Apesar dos registros epidemiológicos, o secretário adjunto da Secretaria de Saúde, Alexandre Ferrari, destacou um dado positivo: a Avaliação de Densidade Larvária, conduzida pela Divisão de Controle de Zoonoses, apontou uma queda significativa no Índice de Infestação do Aedes aegypti no município. Limeira ou da classificação de “alerta”, registrada em janeiro, para “satisfatória”, segundo levantamento feito em abril.
A pesquisa vistoriou 4.911 imóveis e identificou um Índice de Infestação Predial de 0,2 — número bem inferior ao do início do ano, quando o índice era de 1,0. “Esse cenário demonstra avanço nas ações de controle, porém é importante reforçar que o trabalho preventivo deve continuar”, observou Ferrari.
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